quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A caça dos mortais - Cap. 1: A donzela


Escrito por: Gabriel L. Mesquita

 Caos reinava em Darhir, uma cidade bela, conhecida pela sua beleza arquitetônica e suas belas esculturas, Arghur, o rei de Darhir fora traído pelo seu conselheiro, Valahr.  Arghur caiu, Valahr tomara o trono e em seu reinado sangrento, estabelecera medo e odio em sua imagem, uma profeta, sem nome, dissera para Valahr que sua vida estaria ameaçada pelo rompimento da linhagem sagrada no reino de Darhir. Valahr morreu de morte natural, a profeta estava errada, a magia, sim existia, era nomeada de tecnologia dos deuses, pelos mortais, mas em meio disso tudo, Anather, o deus dos céus tomara o controle de Darhir, a revolta dos mortais começara e os deuses extintos, bem, quase todos.

- Ela partiu, e o bosque dormiu, a Donzela nunca voltara... – cantava Aghnos.
- Hahaaha, pare de cantar, e empunhe a sua espada – Thalek, joga uma espada para Aghnos.
- Por favor, deixe eu expressar minha arte – seu tom era cômico.
- Voce não é um bardo meu caro, vamos, não quer morrer? Não é mesmo.
- Tudo bem, mas, eu odeio isso.
 Camnhou até o campo de guerra, colocou o seu elmo velho e gasto, empunhou a sua espada com ambas as mãos. Cadaveres e homens moribundos estavam sobre uma grandiosa e majestosa batalha, todos os homens que tentaram acertar Aghnos falharam, suas habilidades eram incríveis, nada realmente invejável para seus aliados, era um homem rapido e agil, seus ataque eram fracos, no entanto eram efetivos. Os arqueiros de Fhurgarh aniquilaram um decimo do exercito de Darhir, nada realmente grandioo, nesse ponto as táticas dos Alahr( nome dos guerreiros de Darhir) mudaram, a tartaruga fora formada, os escudos dos Alahr formaram uma especie de casca impenetravel para as armas la existentes, o dragão, uma arma aterrorizante que expelia fogo a cerca de 1km, fora utilizada, os Alahr ganharam a guerra. Aghnos é derrubado por um guerreiro inimigo, sua visão falhara, cairá na terra fria e suja de sangue, alguns segundos depois sua visão melhora, mas estando ainda zonzo ele levanta, já totalmente recuperado da queda Aghnos vê uma mulher jovem flutuando sobre uma parte gramada do campo, a mão desta se estende para ele, Aghnos se aproxima dela e diz:
- O que é você? Uma Dehnor ou uma Kaloh?
- Kaloh – sua voz era serena como uma briza de verão sobre o sol moderado da tarde.
- Va embora, eles vão te matar senhorita – seu tom era de preocupação.
- Como podes perguntar que sou uma divindade? Minha forma é humana.
- Nenhum mortal flutua sobre o chão.
- Está na hora de seguir com seu destino.
- Não me diga isto, acabou de me conhecer, ira me levar para a perdição?
- Numhek, ele decidiu o teu destino Aghnos
- Meu pai... – suas palavras era tensas
- Seu pai se sacrificou por você, ele prometeu aos deuses, para não ser torturado pela eternidade, eu lhe guiarei, os deuses não dão aviso sobre os homens que fazem atos como o de seu pai, para eles o sofrimento dos mortais o fortalece.
- Não acredito... – ele estava tremulo – os deuses não são assim, e meu pai morreu na guerra.
- Há trinta anos, você estava morrendo, seu pai, deu a sua alma para Neghar, a fim de salva-lo, e hoje voce esta aqui.
- Então meu pai apenas me salvou sacrificando a vida para um dos deuses mais desprezíveis de Darhir – sua voz soava brava e raivosa
- Você não gostaria de salvar o seu pai de Neghar?
- Neghar morreu como os outros deuses, meu antepassados o mataram
- Está errado
- Os deuses ainda estão vivos – sua voz era um sussurro calmo e triste
- Apenas Neghar
- Por Tharlihr, para onde eu vou?
- Nathur

 E a sua entrada pelo reino dos mortos começou...

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